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Vivemos numa era em que somos bombardeados por conteúdos que cada vez mais são difíceis de distinguir se são reais ou criadas por Inteligência Artificial (IA). Por isso mesmo, a forma como trabalhamos, estudamos e vivemos tem sido alvo de uma adaptação. Neste artigo vamos explorar um pouco esta ideia e desmistificar alguns pareceres associados à IA. Para começar de forma interativa consegues identificar qual das introduções ao tema do artigo foi redigida por IA?

➡️ Opção A

Imaginem um canivete suíço. No bolso, na mala, onde quer que o tenhamos guardado, sabemos que tem várias funções e que nos pode ajudar nas mais diversas situações. Agora imaginem um canivete suíço digital. É mais ou menos isto que a inteligência artificial é hoje para nós. Todas as funcionalidades à distância literal de um ‘clique’.

➡️Opção B

Quantas vezes já dependemos da ajuda de um ‘canivete suíço’ digital para simplificar a vida? Seja para organizar o dia, criar algo novo ou resolver um problema de última hora, as ferramentas de Inteligência Artificial estão sempre à mão. Assim como um canivete suíço no bolso, elas oferecem múltiplas funções em um único lugar, adaptando-se a diferentes necessidades e contextos. Tudo isso, literalmente, à distância de um clique.”

Se escolheste a opção B, então tens um olho clínico! Esta opção foi gerada inteiramente pela ferramenta de IA mais falada dos últimos tempos, o ChatGPT, que, entre outros instrumentos, se encontra no epicentro deste artigo. Muitas vezes, no desenvolver de trabalhos da escola ou faculdade, recorremos a estas ferramentas para nos darem sugestões de como os podemos melhorar ou até pedir que encontre fontes que fundamentem os nossos argumentos, como artigos científicos, notícias, sites relacionados com os nossos temas. É certo que é uma maneira mais rápida e direta de ir ao encontro daquilo que queremos, ao invés de utilizar o Google Scholar pelo facto de podermos aplicar os filtros que quisermos em vez de utilizar palavras-chave.

A IA é uma ferramenta incrível e essencial, mas não nos esqueçamos que é a criatividade do nosso espírito e pensamento humano que fazem a diferença nos nossos trabalhos. Nenhuma criação dos sistemas inteligentes é completamente original porque estes sistemas usam dados e registos feitos pelo Homem. Foram as produções humanas que puxaram a alavanca da tecnologia inteligente, mas traços emocionais e expressões subjetivas nunca serão passíveis de replicar pelos cérebros artificiais.