Já sabes qual a Instituição de Ensino Superior que responde às tuas exigências? Já tens a tua escolha feita? Quais foram os critérios que usaste para chegar a uma escolha? Algumas Instituições de Ensino Superior parecem estar em maior destaque, mas já pensaste por que ouves mais falar mais de umas do que de outras? Os rankings ajudam a responder, mas não são tudo para teres a tua resposta!
Primeiro que tudo, cabe-nos esclarecer o que são os rankings e o que é que eles nos dizem (ou não dizem) das Instituições de Ensino Superior. Os rankings são listas que classificam as instituições de ensino a nível global ou nacional.
Para esta listagem, são usados como base, critérios específicos, como a sua reputação académica, o número e qualidade de pesquisas científicas, a comunidade estudantil e professores, bem como as condições da infraestrutura.
Estas classificações têm como função oferecer uma medida comparativa das instituições, para que desta forma possa ser feita uma avaliação geral, desde a qualidade ao desempenho da instituição. Dos rankings mais conceituados a nível internacional, podemos destacar estes 3:
➡️ Academic Ranking of World Universities (mais conhecido por Ranking de Shanghai)
➡️Times Higher Education World University Rankings (ou o THE Ranking)
➡️ QS World University Rankings
“Mas e se a faculdade que tem o curso que quero não estiver bem classificada?…” Calma! Ranking não é tudo! Não deves ver as coisas de forma tão radical. É preciso frisar que o critério dos rankings não deve ser um dado eliminatório no momento de escolheres a que faculdade te vais candidatar.
É aqui que entram outros fatores tão ou mais importantes em que também te deves focar:
➡️Ambiente ⮕ de que forma são lecionadas as aulas – podes ter a mesma turma em todas as cadeiras ou estar sempre a alternar. Importa saber como é o acompanhamento, se existe um professor tutor designado para acompanhar cada aluno; se há serviços de apoio ao aluno, desde acompanhamento psicológico a orientação no percurso académico, por exemplo.
➡️Qualidade ⮕ qualidade do curso que pretendes seguir – nem todas as universidades têm a mesma oferta formativa, por isso, analisa os planos de estudo de cada uma para veres qual se adequa a ti. Uma faculdade pode não constar no ranking de melhores universidades, mas pode ter um curso de excelência na área que procuras!
➡️Oportunidades ⮕ cada universidade tem as suas parcerias que te podem ajudar a abrir as portas do teu futuro – empresas que ofereçam estágios profissionais, por exemplo, projetos e programas de intercâmbio.
➡️Cultura da instituição ⮕ tal como cada pessoa, também cada instituição tem a sua identidade. Algumas são mais competitivas, outras centradas no trabalho colaborativo ou no estudante. Tenta perceber como é o “clima” da instituição – seja no dia a dia académico ou nas tradições e ambiente festivo. Fala com amigos, colegas ou conhecidos que tenham estudado lá. Nada melhor do que ouvir na primeira pessoa! 😊
➡️Fator geográfico ⮕ este fator é relevante e também dos mais subestimados. Para muitos, é prioritário ganhar independência e por isso viver longe é uma vontade, mas muitos estudantes preferem encurtar a distância e estar mais perto da família e amigos que representam suporte emocional, psicológico e financeiro. Claro que o custo de vida e ambiente da região também assume um peso na decisão.
➡️ Pública ou privada? ⮕ outro critério importante a ter em consideração. As Instituições de Ensino Superior podem ser de domínio público, onde geralmente as propinas são mais acessíveis e há um maior número de apoios sociais. Contudo, por estes motivos, o acesso costuma ser mais competitivo. Já as universidades de domínio privado, oferecem geralmente um acompanhamento mais personalizado, turmas mais reduzidas e modelos de ensino mais alternativos, mas implicam um investimento financeiro mais elevado. Deves fazer uma análise das oportunidades que cada instituição te pode oferecer e qual o investimento que estás disposto fazer.
➡️ Adaptação ⮕ o que importa é sentires-te bem e isso é algo que só se tem a certeza depois de experimentar. Contudo, nunca é tarde para voltares atrás e tentares algo diferente.
No final, o que importa retirares deste artigo, é que escolher uma Instituição de Ensino Superior é uma decisão importante, única e pessoal. Os rankings universitários são uteis, sim, mas não são tudo! Não dizem tudo sobre o que irás aprender e construir.